Lisboa: Companhia das letras, Editorial Caminho SA, 2012. "Um acontecimento real - as sucessivas mortes de pessoas provocadas por ataques de leões numa remota região do Norte de Moçambique - é pretexto para Mia Couto escrever um surpreendente romance. Não tanto sobre leões e caçadas, mas sobre homens e mulheres vivendo em condições extremas. Como afirma um dos personagens, «aqui...
Lisboa: Companhia das Letras, Caminho Editorial SA, 2013. Os dezessete contos desta antologia foram escritos em fases distintas da carreira do escritor Mia Couto e compõem um panorama surpreendente do universo infantil em Moçambique. Acostumados a reconhecer nos povos africanos a violência e a miséria, o leitor encontrará nessa seleção uma delicadeza que não se vê nos relatos...
Companhia das Letras, 2016. — 88 p. Depois da Independência de Portugal, em 1975, Moçambique enfrentou quase duas décadas de conflitos. O período foi marcado pela oposição entre os antigos guerrilheiros anticolonialistas da Frelimo (que tomaram o poder e tentaram implantar o socialismo no país) e o grupo de orientação conservadora Renamo (alinhado a Rodésia e África do Sul). A...
Lisboa: Caminho SA, 2009. Antes de Nascer o Mundo foi o meu primeiro passo em literatura africana. O livro do escritor moçambicano Mia Couto narra a história de uma família que se auto-exila na savana de Moçambique. O motivo deste exílio é conhecido apenas por três pessoas: Silvestre Vitalício, o patriarca da família e empreendedor dessa “nova vida”; o Tio Aproximado, que mora “do...
Lisboa: Companhia das Letras, Caminho Editorial SA, 2013. — 115 p. Inquirido sobre a sua raça, respondeu: — A minha raça sou eu, João Passarinheiro. Convidado a explicar-se, acrescentou: — Minha raça sou eu mesmo. A pessoa é uma humanidade individual. Cada homem é uma raça, senhor polícia.
Lisboa: Caminho SA, 1998. Um pequeno flash deste novo livro de Mia Couto para deliciar os leitores: «Era uma vez uma menina que pediu ao pai que fosse apanhar a lua para ela. O pai meteu-se num barco e remou para longe. Quando chegou à dobra do horizonte pôs-se em bicos de sonhos para alcançar as alturas. Segurou o astro com as duas mãos, com mil cuidados. O planeta era leve como...
Caminho, 1997. — 45 p. — ISBN: 972-21-1129-9. Um pequeno flash deste novo livro de Mia Couto para deliciar os leitores: «Era uma vez uma menina que pediu ao pai que fosse apanhar a lua para ela. O pai meteu-se num barco e remou para longe. Quando chegou à dobra do horizonte pôs-se em bicos de sonhos para alcançar as alturas. Segurou o astro com as duas mãos, com mil cuidados. O...
Lisboa: Caminho SA, 2009. — ISBN: 978-85-8086-119-8. Na sequência do anterior Pensatempos, Mia Couto ressurge com um conjunto de textos de intervenção que resulta da sua participação em encontros públicos nos últimos anos. São textos de reflexão crítica de um autor de ficção que, ao mesmo tempo que reinventa o seu universo, não abdica da sua missão de pensar o mundo. As...
Editorial Caminho SA, Lisboa, 1994. Um retrato afetivo e mágico de Moçambique, onde o fantástico faz parte do cotidiano, e a música reside na própria fala das ruas. A partir de vidas enganosamente pequenas, revela-se um prodigioso universo literário, inovador na linguagem, mas sempre atento à força das grandes narrativas. Depois de quase trinta anos de guerra, Moçambique vive...
Lisboa: Caminho, 2012. — ISBN: 9789722125765. Um dia o padre Nunes me falou de Luarmina, seus brumosos passados. O pai era um grego, um desses pescadores que arrumou rede em costas de Moçambique, do lado de lá da baía de S. Vicente. Já se antigamentara há muito. A mãe morreu pouco tempo depois. Dizem que de desgosto. Não devido da viuvez, mas por causa da beleza da filha. Ao...
Lisboa: Companhia das Letras, Caminho Editorial SA, 2015. — 243 p. Primeiro livro da trilogia As Areias do Imperador, Mulheres de cinzas é um romance histórico sobre a época em que o sul de Moçambique era governado por Ngungunyane (ou Gungunhane, como ficou conhecido pelos portugueses), o último dos líderes do Estado de Gaza - segundo maior império no continente comandado por...
Caminho, 2002. — 126 p. — ISBN: 9789722123594. Cada novo encontro com a sua escrita significa uma viagem a que não apetece pôr termo. A intensidade das personagens, a multiplicidade de registos, a coexistência do fantástico e do sobrenatural com a tradição, a cultura e a vivência do dia a dia, a capacidade de efabulação e a oralidade que transforma a palavra escrita em puro...
Lisboa: Companhia das Letras, Caminho Editorial SA, 2016. — 93 p. "A missanga, todos a veem. Ninguém nota o fio que, em colar vistoso, vai compondo as missangas. Também assim é a voz do poeta: um fio de silêncio costurando o tempo." "A vida é um colar. Eu dou o fio, as mulheres dão as missangas. São sempre tantas as missangas." É assim que o donjuanesco personagem do conto "O...
Caminho, 2006. — 318 p. — ISBN: 9789722123624. Viagens diversas cruzam-se neste romance: a de D. Gonçalo da Silveira, a de Mwadia Malunga e a de um casal de afroamericanos. O missionário português persegue o inatingível sonho de um continente convertido, a jovem Mwadia cumpre o impossível regresso à infância eos afro-americanos seguem a miragem do reencontro com um lugar...
Lisboa: Companhia das Letras, Caminho Editorial SA, 2016. — 162 p. Mia Couto é um dos escritores africanos de maior destaque da atualidade. O último voo do flamingo, publicado originalmente em 2000, é seu quarto romance, e foi lançado quando Moçambique comemorava 25 anos de independência de Portugal. Depois de um longo tempo de guerra civil, soldados das Nações Unidas estão em...
Editorial Caminho SA, Lisboa, 1992. Primeiro romance de Mia Couto, Terra Sonâmbula é uma verdadeira aula sobre a velha arte de contar histórias. No Moçambique pós-independência, mergulhado em uma devastadora guerra civil, um velho e um menino empreendem uma viagem recheada de fantasias míticas.
Lisboa: Caminho, 2001. — 112 p. — ISBN: 9789722127608. O primeiro livro que Mia Couto publicou - Raiz de Orvalho , 1986 - era (é) um livro de poesia. Depois disso publicou 21 livros em prosa em vários géneros - romance, conto, crónica, ensaio - sem nunca sair da poesia , que é onde se sente bem . Em 2007 voltou à poesia propriamente dita com Idades, Cidades, Divindades, e agora...
Lisboa: Companhia das Letras, Caminho Editorial SA, 2016. — 97 p. O retorno de Marianinho a Luar-do-Chão não é exatamente uma volta às suas origens. Ao chegar à ilha natal, incumbido de comandar as cerimônias fúnebres do avô Mariano - de quem recebeu o mesmo nome e de quem era o neto favorito -, ele se descobre um estranho tanto entre os de sua família quanto entre os de sua...
Lisboa: Companhia das Letras, Caminho Editorial SA, 2016. — 95 p. Bartolomeu Sozinho é um velho mecânico naval moçambicano, aposentado do trabalho, mas não dos sonhos ardentes e dos pesadelos ressentidos que elabora em seu escuro quarto de doente terminal. Ele é atendido em domicílio por Sidónio Rosa, médico português. A narrativa entrelaça a vida de Bartolomeu, de sua...
Caminho, 1999. — 94 p. — ISBN: 972-21-1250-3. Numa pequena cidade do Moçambique colonial a violência sustenta um mundo dividido - o dos naturais, em baixo, e, sobre ele, o peso do opressor. De súbito, lá longe, na capital do Império, a terra treme, o pilar da sustentação abate-se. Vinte e Zinco foi publicado pela primeira vez em Portugal, em 1999, no âmbito das comemorações dos...
Lisboa: Companhia das Letras, Caminho Editorial SA, 2016. — 67 p. Publicado pela primeira vez em 1986, Vozes anoitecidas projetou o escritor moçambicano Mia Couto para o mundo. Conhecido até então por seu trabalho como jornalista e poeta, o autor - hoje tido como um dos mais influentes escritores da língua portuguesa - lançou aqui as bases daquela que viria a ser uma das...
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